"História escrita a lápis, lápis-borracha para tudo ser mais prático. Escrita de qualquer jeito, torta, em linhas invisíveis. Com um início de perder o fôlego, mas com um eterno três pontinhos num final que nem existe. Os três pontinhos são o que me matam, ponto final seria a dureza clara e o fim da história, três pontinhos são o que me matam."
[ Tati Bernardi ]
Talvez dessa forma seja melhor, depois das noites em claro que passei, tentando entender o que aconteceu conosco. Será que em breve poderei te te ver e a multidão não desaparecer? Não sentir borboletas no estômago ao ouvir sua voz?
Eu confesso, e bem clichê mas “isso vai passar”. Eu tenho zilhões de razões pra fugir de pensar você, então porque fazer isso me faz sentir tão infeliz? Talvez porque meu amor tenha aprendido a te amar menos apenas pra nunca deixar de te amar.
Mas chega! Se não há reciprocidade, não há razão pra insistir. Estamos nessa vida pra encontrar a felicidade e não o sofrimento, e amar sozinha, ficar pelos cantos não nos faz evoluir espiritualmente.
Hoje acordei com um vazio no peito, e então me lembrei que o amor por outra pessoa varia muito do nosso orgulho próprio. Então, vi que a única pessoa que pode realmente me fazer feliz, sou eu mesma.
Resumindo: A solidão é triste, mas ela é muito mas fácil quando temos uma bela maquiagem e escova! Haha
"E eu, finalmente, deixei de ter pena de mim por estar sem você e passei a ter pena de você por estar sem mim. Coitado."
Ouvindo Use Somebody, Kings of Leon
Beijos&Borboletas .
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